quinta-feira, abril 16, 2015

"A LIÇÃO DOS ALEMÃES NO DRAGÃO" - CRÓNICA FICTÍCIA DE UM MIGUEL SOUSA TAVARES ALEMÃO OU BENFIQUISTA



Baseado na sua última crónica, sonhei com excertos de uma crónica de um Miguel Sousa Tavares do Benfica, do Dortmund ou do Leverkusen...:-))


"1- Vi o FC Porto-B.Munique até aos 10 minutos de jogo e 2-0 no marcador. Depois, desliguei, porque um jogo de futebol é um espectáculo em que duas equipas se batem uma contra a outra, mesmo que à partida se saiba que as forças em presença são desiguais e a vitória só poderá, normalmente, tender para um dos lados. Mas isso não obriga nem desculpa que o mais do que provável vencido renuncie a bater-se pelo melhor resultado. Ora, sem querer tirar mérito algum à dinâmica ofensiva do FC Porto, a verdade é que aqueles onze supostos profissionais de futebol que a B.Munique fez alinhar no Dragão não o demonstraram a mais pequena vontade de se baterem pelo resultado ou de, ao menos, tentarem adiar a derrota. Pelo contrário, assim que ouviram o apito inicial, não descansaram enquanto não viram a derrota feita, consumada e garantida. E nisso gastaram apenas 10 minutos, penosos de ver. Literalmente borrados de medo assim que viam uma camisola azul e branca nas proximidades, eles abriram alas atrás para o ataque do FC Porto, renunciaram a bater-se pela bola no meio-campo e se, coisa rara, ultrapassavam a linha divisória do campo, a responsabílidade dava-lhes uma tamanha tremedeira que não descansavam enquanto não oferecessem a bola a um adversário, como se dissessem: ‘tomem na lá e joguem vocês, que nos não viemos cá para isso’. Dizia o seu treinador no final que os seus jogadores se tinham «batido bem» e que os 3-1 e a forma como aconteceu «não deixara marcas». Deixou sim: uma marca de vergonha a manchar o passado glorioso da B.Munique.

E deixou também uma questão, a que chamo a ‘lição dos alemães no Dragão.’: o que faz uma equipa como este B.Munique na Liga dos Campeões? O que fazem estas e outras equipas que apenas estão, porque, como exemplificou o inenarrável Sr. Platini, presidente da UEFA para chegar ao cargo é preciso reunir uma maioria de votos e isso consegue-se prometendo o alargamento da Liga dos Campeões e o consequentemente aumento de receitas a clubes que não têm quaisquer condições desportivas» financeiras, de infraestruturas — para lá estarem com um mínimo de Competitividade e até de decência, pagando os ordenados aos seus jogadores.


* Qualquer semelhança com esta crónica é pura coincidência...:-)

Não deixe se ser curioso, que agora é que reparei que a Pinhão não deixou escapar: 




Quando se entra no discurso do "abrir as pernas"...funciona nos dois sentidos...dá para tudo quando se quer tirar mérito a quem jogou bem e fez por isso, pese todas as contingências de um jogo...fica a lição para o MST...